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domingo, 14 de dezembro de 2008

Nos embalos da tarde de domingo

Início de férias, um domingo típico sem nada para fazer, eu procurando algo legal na internet, lembrando que não tem mais jogo do verdão até a metade de janeiro. Pensei em postar no blog, fui dar uma olhada no msn, pensei em postar no blog, fiquei mexendo na biblioteca do Itunes, pensei em postar no blog, comecei a navegar pelos favoritos do Internet Explorer, pensei em postar no blog, li o novo post do meu amigo Dalleck. Não teve jeito, tinha que postar. Não que seja árduo para mim postar, eu até gosto de exercitar os dedos(hum) e a mente, mas o legal é quando você tem inspiração e sai correndo para o PC louco para escrever a nova idéia.

Foi difícil também escolher o assunto. Não estava preparado psicologicamente para escrever uma crônica. Enquanto pensava no assunto, percebi que acabava uma música do DJ Armin Van Buuren e que a próxima pela ordem alfabética era do Aviões do Forró, "Lapada na Rachada", que eu havia baixado na brincadeira, como várias outras músicas idiotas que tenho. Se isso ajuda, depois do ocorrido, essa música não faz mais parte dos meus arquivos. Deletei na hora. E já esvaziei a lixeira para não correr o perigo de restaurá-la. Estava escolhido o meu assunto: música.

Antes que qualquer um me crucifique ou ridicularize pelas linhas q escreverei, deixo bem claro que gosto não se discute, se lamenta.

Cresci ouvindo Xuxa, Angélica, Eliana, Sandy & Júnior, Chiquititas, essas coisas. Quando parei de escutar esse tipo de música, acompanhei minha mãe nas suas rádios preferidas e não passava um dia sem escutar as rádios Cidade, Gazeta, Transcontinental e etc. Pagode, sertanejo, forró universitário, axé e pop o dia inteiro. Mas o que eu mais gostava mesmo era aqueles grupinhos de pagode que juntavam entre 4 e 7 caras, nenhum tocava bosta nenhuma, aí ficavam todos prum lado e pro outro a música inteira enquanto um fingia que cantava ao som do playback.

Enquanto a maioria dos meus amigos tentavam virar rockeiros, usando All Star, comprando camisas de bandas de rock famosas, achando os punks o máximo eu insistia para minha mãe me deixar descolorir o cabelo e comprar um CD do Travessos pra mim. Bons tempos. Sinceramente não me orgulho disso, mas hoje entendo as pessoas que eu julgo ter um péssimo gosto para música. Ainda cantos alguns pagodes famosos e às vezes ouço uma dupla sertaneja, mas não com tanta frequência e me considero um cara eclético.

Esses álbuns do lado direito mostram um pouco do que eu mais curto atualmente e, mesmo entre eles, existem algumas coisas bem distintas como DJ Tiesto e Móveis Coloniais de Acaju. Gosto de música eletrônica (algumas apenas pela batida e outras pela sensação que elas transmitem), gosto de algumas bandas de rock inglesas e americanas, alguns amigos meus me dizem que tenho um gosto indie, gosto de múcias brasileiras com boas letras como as do Humberto Gessinger, gosto de Beatles, gosto de Amy, gosto de Ira!, e gosto também de bandas que conseguem misturar boas batidas com letras irreverentes. Gosto até de Cansei de Ser Sexy. Estou sempre procurando coisas novas e não posso negar que meus amigos mais próximos tem muita influência no que eu escuto hoje. Mesmo assim ainda desagrado muitos deles quando falo que ouço algumas coisas como Faichecleres. Gosto é gosto.

Ainda estou tentando me "atualizar" com os clássicos do rock que eu deveria conhecer, mas com o tempo eu conhecerei boa parte deles. Naõ sei porque, mas causo uma grande estranheza em alguns colegas quando falo que não sei identificar algo como Smoke in The Water quando ouço. Estranhos são eles que não sabem identificar Rubro Zorro do Ira!. Hehe.... Como diria o velho ditado, cada um no seu quadrado.

(Juro que escrevo algo bom no próximo)