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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sem título

Primeiro, explicando o porque do Sem título: Não há palavras pra descrever com precisão a avalanche de emoções que eu passei no dia que será retratado neste post.

Acho que já falei aqui no blog mais de uma vez sobre os reais apaixonados por futebol e por seus clubes e me considero um deles. Sou palmeirense e o principal responsável por isso é meu pai, apesar de eu ser mais fanático que ele. Há duas semanas percebi que mesmo assim nunca tinha ido assistir a um jogo do nosso glorioso Verdão com meu progenitor. Liguei pra ele, dei a idéia, ele aceitou e no sábado fui buscar os ingressos. O jogo era Palmeiras X Botafogo de Ribeirão Preto.

De sábado para domingo nem dormi direito, acordava a todo momento pensando em como seria o jogo. Acordei cedo, tomei café, assisti televisão, mexi no computador e almocei. Então fui encontrar meu pai num ponto de ônibus. Alguns minutos depois que eu cheguei no local combinado, ele chegou. Entramos num ônibus rumo ao Metrô Carrão e começamos a conversar. Não acho necessário citar detalhes da minha relação com meu pai, mas é bom esclarecer que não moro com ele e que mesmo existindo muito amor entre pai e filho ele é pouco demonstrado.

Pegamos o metrô, fomos até a Barra Funda e lá pegamos um ônibus para descer próximo ao Palestra Itália. Os primeiros palmeirenses começavam a aparecer e o coração já batia mais forte. Comemos num barzinho, tiramos umas fotos e fomos na loja oficial. Ele me deu um copo e comprou chinelos e duas xícaras. Já na fila para entrar, percebi que o copo não passaria pela revista policial. Ainda tentamos esconder, mas não teve jeito. A sorte foi encontrar um rapaz com uma banquinha que aceitou guardar para nós até o fim do jogo. Fila novamente e a emocionante entrada no estádio.

Mas ainda faltava uma hora e meia pro começo do jogo. Então teve início um dos papos mais legais que eu já tive com meu pai. Descobri várias coisas novas sobre a vida dele no Paraná e a vinda dele pra São Paulo. Coisas que todo filho gosta de saber sobre o seu pai. Depois do longo e proveitoso papo, estava na hora do jogo começar. No primeiro tempo, o Palmeiras criou algumas chances mas quem fez o gol foi o Botafogo numa cobrança de falta que pegou nosso goleiro desprevenido.

Segundo tempo, trocamos de lado para poder acompanhar o ataque do Palmeiras e o time começou jogando bem melhor. Aí, alguns minutos depois, aconteceu uma das cenas mais marcantes da minha vida.

Olhei pro placar pra ver algum resultado que estava passando e quando voltei meus olhos ao campo vi a bola passando por cima do goleiro adversário e entrando no gol tocando a rede. Comecei a pular comemorando, o estádio inteiro comemorava, meu pai comemorava. Olhei pro lado, dei um sorriso pra ele e o abracei. Meio sem jeito por causa do pouco costume, mas com uma alegria infindável. Começamos a pular eu e meu pai, no estádio do nosso time de coração, comemorando um gol, abraçados fortemente. Não sei o que se passou na cabeça dele naquele momento, mas para mim foi a mesma coisa ou até melhor do que ouvir um "Eu te amo, filho". Esqueci tudo que existia fora daquele estádio e aproveitei o momento. Tenho certeza que nunca vou esquecer esse acontecimento, ele estará sempre marcado em minha memória como uma parte de um dos melhores dias da minha vida.

O segundo gol, da virada, aconteceu logo depois e dessa vez o abraço foi mais natural, mais espontâneo, também especial, mas não tanto quanto aquele primeiro que tinha sido um marco em minha vida. O jogo acabou 2 a 1. Saímos, pegamos nossa sacola com as compras da loja oficial e fizemos o caminho de volta para casa. Mas as nossas casas não são as mesmas e no meio do caminho nos separamos. Cheguei em casa com a certeza de que eu não poderia ter um pai melhor que o meu. E sempre terei essa certeza. Aliás, nem sei como eu duvidei disso por um bom tempo.

Se você gosta de futebol, torce pelo mesmo time que o seu pai e nunca fui ao estádio com ele, eu recomento, sem restrições. Você estará passando por uma das melhores emoções da sua vida, ainda mais se o seu time fizer um gol para você poder comemorar com ele. Não sei se serei pai um dia, mas agora que já vivi essa emoção como filho estou ansioso para saber como é senti-la no papel de pai.

Bom, por hoje é só. Não sei se o texto ficou muito bom, mas para mim ele nunca será digno de descrever tudo que eu senti. Abraços

5 comentários:

Thiago Dalleck disse...

Meu pai é palmeirense e eu corintiano. Tomara que aconteça a mesma coisa com você e seu filho, aeuahuehauhea, tô zoando, rs.

@jak_xD disse...

Nem sei como cheguei aqui xD
Mas, quando vi a palavra 'Palemiras' eu resolvi ler o post e me emocionei!

Meu pai é curintia, mas, o que mais mexeu comigo foi sua relação com seu pai. A minha é diferente, mas, mto próxima da sua, e mesmo que eu não te conheça, é muuito legal ler a descrição de um momento como este!


Também vou muito ao estádio, e a emoção de ir ver nosso time jogar não tem preço!


Tudo de bom moço o/
:*

@jak_xD disse...

Palmeiras*

@jak_xD disse...

de naada *-*

eu que agradeço pela visitinha ^^

PALMEIRAS SEMPRE³ (:

:*

Guilherme Miranda disse...

Meu pai é coritiano e eu andreense..Andree oq?é iso mesmo..ANDREENSE PORRA..hahahaha...

mais isso não faz diferença amamos futebol!