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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Coração

Não tem jeito. Lá vou eu mais uma vez falar das emoções que o futebol nos proporciona quando realmente amamos o nosso time. É um negócio estranho, um jogo simples, para alguns, idiota, mas que mexe com milhões de pessoas no mundo inteiro. Estudei algumas matérias na faculdade que me fizeram perceber que o ser humano tem uma necessidade de se sentir parte de um grupo. Não sei se se tem muita conexão mas acho que explica um pouco do amor dos torcedores, se é que ele é explicável.

Para começar: Libertadores é outra coisa. É bom ganhar jogo de qualquer campeonato, mas o torneio inter-continental desperta algo diferente, uma emoção a mais. A história tornou a conquista desse campeonato algo importante, o segundo título mais importante para um clube brasileiro. E para disputar o primeiro, que é o Mundial Interclubes, tem que ser campeão da Libertadores.

Ontem, o Palmeiras jogava contra o Sport, adversário constante nesses últimos tempos e que trouxe grandes problemas ano passado. Esse ano, estávamos bem contra eles. Um empate e duas vitórias. A última por 1 a 0 no primeiro jogo das oitavas-de-final garantia uma vantagem no jogo de ontem.

Com o manto verde desde manhã, aguardava o jogo ansioso. Sabia que seria difícil, mas não tanto. Faltando dez minutos para o início da partida lembrei que minha prima havia falado de um programa para assistir os jogos pela internet. Baixei rapidinho e comecei a mexer. Enquanto isso, já colocava o rádio do lado do PC para acompanhar o jogo pela Transamérica também. Consegui assistir, mas o canal travava muito e estava sempre atrasado. Fiquei acompanhando pelas duas coisas. Ouvia no rádio e uns 20 segundos depois via a imagem no PC. Não sei o porquê mas parece que isso me deixava mais nervoso.

O jogo começou e já foi logo pressão. Era chance perdida atrás de chance perdida do Sport. São Marcos já começava a fazer seus milagres. Eu na frente do PC ficava estático, com as mãos suando de tão nervoso. O Palmeiras estava sendo massacrado, não conseguia sair da defesa, mas não tomava o gol, para minha alegria. Eu não sabia se com o passar do tempo ficava mais nervoso com medo da pressão que aumentava ou menos porque o tempo estava passando e o Palmeiras não tomava o gol.

O intervalo de jogo foi o único momento de tranquilidade. Tempo para beber uma água e baixar um pouco a adrenalina. Segundo tempo e o Palmeiras parecia melhor, não recebia mais aquela pressão. Minha esperança foi aumentando até o gol por volta dos 37 do segundo tempo. Aí foi torcer para não tomar mais nenhum gol e ir para os pênaltis. Foi o que aconteceu.

E a gente tinha São Marcos. Eu, ouvindo no rádio as cobranças dos pênaltis já comemorava antes de aparecer a imagem do que tinha acontecido. Para falar a verdade, sabia o que tinha acontecido antes do narrador falar porque podia ouvir a comemoração ou não da torcida do Sport Foram três defesas e a classificação ficou assegurada. Depois dos vários gritos durante a disputa eu dava um último mais alto que todos de alegria e pulava sozinho no meu quarto. Meu coração pulsava num ritmo alucinante. Eu queria que todo mundo escutasse, eu queria que todo mundo soubesse que eu torço pro time que eliminou o Sport ontem nos pênaltis mesmo tomando um puta sufoco durante o jogo, eu queria que os todos os torcedores do Sport ouvissem, eu queria que todos os que estavam torcendo contra o Palmeiras ouvissem, eu queria que os próprios jogadores do Palmeiras ouvissem, eu queria que os outros torcedores como eu ouvissem. Claro que não foi assim. Apenas alguns vizinhos e o inquilino aqui de casa devem ter ouvido. Aliás, os que não são palmeirenses devem me odiar. E como de costume, recebi algumas broncas de minha mãe. Cada jogo que passa ela percebe que não tem jeito e as broncas diminuem de intensidade, ela está se conformando.

Podem me chamar de idiota, do que quiser, mas eu me orgulho de ser um dos tantos que fica um jogo inteiro de ouvido colado no rádio e cara colada na tela do PC acompanhando um jogo de futebol com as mãos suadas e coração batendo forte de nervoso. Isso é ser torcedor de verdade, isso é futebol, isso é paixão às cores do clube. Aliás, ainda mantenho uma tese minha de que o nome do Palmeiras deveria voltar a ser Palestra Itália para homenagear a origem do clube. Mas isso é história pra outro post. Pra terminar uma imagem de São Marcos. Não sou muito de idolatrar alguém, mas ele é foda!

4 comentários:

Guilherme Miranda disse...

No início do dia conversando com meu pai eu disse:

"O santo está de um lado só, e esse santo é São marcos, palmeiras nas quartas!!!"

ele é foda!!!

@jak_xD disse...

Parece que sou eu que você esta descrevendo.

Passamos pelas mesmas coisas...
O Pc e o Silvério...
O grito sozinho de alguém que ama seu time...
A mãe reclamando.. hauhaha'


E como é bom ver gente como eu, que ama o Palmeiras.
Posso ter certeza de que pelo menos uma pessoa nesse mundo me entende.

Todo mundo acha bobagem esse amor... esse orgulho...
Mas, num se explica; se sente!
E nós sentimos!

E não há nada melhor do que isso!
Esse grito, essa pulsação, essas mãos soando, as lagrimas, o desespero, a alegria.

aaah Palmeeiras!
Como eu te amo (L)


E confesso pra vc que num escrevi uns post detalhado por preguiça mesmo xDD
Só não podia deixar passar em branco esse dia.


Agora haja coração.
E vamo que vamo!
FORZA PALESTRA!

Ps¹.: Foi assim mesmo que eu devo ter te achado! (:
Ps².: Tem orkut? :D

:*

coment grande ¬¬'

Anônimo disse...

Si, probabilmente lo e

Anônimo disse...

necessita di verificare:)